A Entidade
A Associação dos Produtores de Açúcar, Etanol e Bioenergia (NovaBio) nasceu em 2019 com o objetivo de atuar em prol de ações e políticas de Estado que reconheçam a relevância dos derivados da cana-de-açúcar no desenvolvimento sustentável da matriz energética brasileira.
Criada a partir de iniciativas de empresas e sindicatos de produtores do setor sucroenergético, principalmente da região Nordeste do Brasil, a entidade reúne 35 usinas e destilarias de etanol, que na safra 2022/2023 processaram mais de 58 milhões de toneladas de cana em 10 estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil.
A NovaBio participa de importantes iniciativas de cunho institucional no segmento canavieiro.
Atua de forma proativa dentro do Fórum Nacional Sucroenergético (FNS) e junto a diversos Sindicatos Estaduais de Produtores. Integrando o Fórum, a Câmara Setorial de Açúcar e do Álcool do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana), a entidade foca em estratégias que incrementem o desenvolvimento econômico e socioambiental da cadeia produtiva de Pernambuco, Alagoas, Bahia, Piauí, Paraíba, Rio Grande do Norte, Sergipe, Espírito Santo, Maranhão e Goiás.
Além disso, a NovaBio atua junto aos centros de pesquisas, entre eles a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), a Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e outras instituições da academia, envolvidas em pesquisas visando o melhoramento genético da cana-de-açúcar.
Principais agendas
Com relevância nacional, mas priorizando aspectos regionais, a NovaBio busca corrigir eventuais distorções resultantes do desequilíbrio entre os mercados comercializadores de açúcar, etanol e bioeletricidade no Brasil. Entre os principais pleitos defendidos pela entidade estão a Reforma Tributária, a venda direta de etanol das usinas aos postos de abastecimento, sem intermediários, e a manutenção do imposto sobre o etanol importado.
Outro item constante na agenda da NovaBio é o Programa Renovabio, maior iniciativa de descarbonização da matriz de transporte no mundo. Lançada em 2017, esta política pública reconhece o papel dos biocombustíveis, especialmente do etanol e do biodiesel.
Não apenas em consequência da redução de emissões de gases causadores do efeito estufa (GEEs) nos transportes, como para garantir a segurança energética do País. Hoje referência internacional entre iniciativas voltadas às energias sustentáveis, o RenovaBio incentiva a melhoria da eficiência energética das usinas e do uso de biocombustíveis com a emissão de títulos verdes, os chamados “green bonds”, comercializados na Bolsa B3.