NOVABIO

NovaBio divulga levantamento prévio de moagem das usinas do Norte e Nordeste; confira detalhes

De acordo com o acumulado até 30 de setembro, houve a moagem de 16,48 milhões de toneladas de cana-de-açúcar

Por Tarsila Castro

A Associação de Produtores de Açúcar, Etanol e Bioenergia (NovaBio) – que reúne empresas do setor – divulgou o levantamento técnico prévio de moagem das usinas do Norte e Nordeste na safra 2023/2024. De acordo com o acumulado até 30 de setembro, houve a moagem de 16,48 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, volume 10,2% superior ao registrado no mesmo período da safra passada, quando foram processados 14,96 milhões de toneladas. A atual safra segue até março do ano que vem.

“A gente sente que o verão agora está se segurando, ou seja, está tendo continuidade e com isso a moagem continua principalmente no litoral do Nordeste que envolve, sobretudo, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia”, comentou o presidente-executivo da NovaBio e presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado de Pernambuco (Sindaçúcar-PE), Renato Cunha.

No período analisado, as 16,48 milhões de toneladas de cana-de-açúcar resultaram em cerca de 599 mil toneladas de açúcar, o que representa um crescimento de 19,8%. Na safra passada, o número chegou a 500 mil toneladas. Além disso, foram produzidos 812,7 milhões de litros de etanol, 4,6% a mais do que os 776 milhões de litros da safra 2022/2023.

“A produção de açúcar tem sido maior porque o mercado neste momento está segurando uma equação financeira mais estável, já que o etanol sofre problemas de regulação por parte do Governo Federal. O açúcar, nesse momento, sinaliza uma cadência de produção mais rápida, também por conta do verão no Nordeste que se instalou e é mais propício, inclusive, para a fabricação também do açúcar”, disse Cunha.

Segundo Renato, a safra do Norte e Nordeste têm uma perspectiva de repetir os números do ano passado. Na safra 2022/2023, no total, cerca de 62 milhões de toneladas de cana foram processadas, resultando em 3,3 milhões de toneladas de açúcar e 2,3 bilhões de litros de etanol. No acumulado até o final de setembro, a atual safra representa 27% do cronograma de trabalho previsto para 2023/2024.

“É importante para o cenário como um todo essa contribuição para a descarbonização que o etanol produzido no Nordeste faz, e também os empregos gerados com essa movimentação das exportações de açúcar. No mercado interno de açúcar e etanol são números bastante significativos em termos de empregabilidade, não só pelas usinas diretamente, mas também em inúmeros municípios ”.

A estimativa é que cerca de 280 mil empregos diretos sejam gerados em todo o Norte e Nordeste. Com relação aos empregos diretos e indiretos, o número chega a 900 mil.

Fonte: Folha de Pernambuco

Comente o que achou:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *